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Criptomoedas são usadas em 43% de golpes financeiros
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O aumento de esquemas de pirâmides financeiras envolvendo criptomoedas tem preocupado a Comissão de Valores Mobiliários: segundo levantamento da agência reguladora, o ativo é usado em 43% das práticas criminosas
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Essa modalidade de golpe tem como vítimas, na maioria das vezes, pessoas que procuram rendimentos rápidos, que veem nos juros baixos, nas promessas de altos retornos e na alta forte do bitcoin uma oportunidade
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A pesquisa da Comissão de Valores Mobiliários mostra que, no ano passado, os crimes financeiros subiram 75%, e os golpes com criptomoedas ficaram no topo da lista das fraudes, sendo 43% dos esquemas
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A divulgação das fraudes é mais frequente por WhatsApp (27,5%), seguido pela divulgação boca a boca (19,7%)
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As vítimas mais comuns são homens (91%), de 30 a 39 anos (36,5% do total), com renda familiar de dois a cinco salários mínimos (23%), e ensino superior completo ou pós-graduaduação (71%)
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À CNN, Carlos Castro, da Associação Brasileira de Planejamento Financeiro, elaborou um passo a passo para investidores ficarem alertas e evitarem golpes relacionados às moedas digitais:
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Não acredite em ganhos absurdos; não invista no que não conhece; não transfira dinheiro para desconhecidos; invista pouco; consulte o histórico da instituição; invista por ETFs e fundos; e busque ajuda de profissionais
Carlos Castro
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