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Os trabalhadores precisam de R$ 710 a mais por mês para completar os custos com benefício do vale-refeição (VR), em São Paulo. É o que mostra um levantamento exclusivo da Pluxee
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O vale-refeição ficou menor enquanto o prato está mais caro, o que revela os efeitos da inflação e do custo de vida. O estudo apontou que o benefício passou a cobrir apenas 10 dias úteis no país, considerando o custo médio de uma refeição completa de R$ 59,67
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Esse cenário leva em conta o valor atual do VR: em novembro, o benefício custava, em média, R$ 668,42, mas em dezembro, houve um recuo para R$ 600,50 ao mês
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É a partir dessa redução que o estudo verificou que o paulista encara um déficit mensal para se alimentar e manter um bem-estar minimamente digno para trabalhar
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A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 4,83% em 2024, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
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Enquanto isso, a meta da inflação definida pelo governo ao Banco Central (BC) era de 3% ao ano, ou seja, a inflação estourou o teto e segue sem dar sinais de arrefecimento
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Mas não é apenas a inflação que pesa sobre o prato do trabalhador: a falta de reajuste no benefício do VR também entra nessa conta
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No âmbito nacional, o VR cobre apenas 10 dos 22 dias úteis do mês, o que obriga o trabalhador a gastar cerca de R$ 638,59 do próprio bolso para complementar um benefício previsto na legislação trabalhista para aqueles que atuam de carteira assinada
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A trajetória da variação do VR desperta atenção por parte das empresas; em 2019, o benefício era suficiente para cobrir 18 dias úteis do mês, enquanto em 2022 esse número caiu para 13 dias e se estabilizou em 11 dias nos dois anos seguintes, segundo o estudo
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Contudo, o ano de 2024 marcou mais uma queda no valor do VR devido à inflação e ao aumento do custo de vida
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