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O que representa a inauguração do cabo submarino que liga Brasil e Europa
Divulgação / EllaLink
No início de junho, foi inaugurado um cabo submarino de fibra ótica conectando Fortaleza, no Ceará, e Sines, em Portugal
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Com capacidade de 100 terabytes por segundo, o EllaLink tem 6 mil quilômetros de comprimento, custou 150 milhões de euros e deve reduzir em 50% o tempo de resposta na troca de dados entre os continentes
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Além desse cabo, há apenas um outro ligando de forma direta o Brasil à Europa: o Atlantis 2, que tem uma capacidade limitada de 20 gigabytes por segundo e é utilizado basicamente para telefonia
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Pesquisadores explicam que o novo cabo deve tornar viável a telefonia 5G no Brasil, aumentar a estabilidade nos serviços de armazenamento em nuvem, além de diminuir o custo da operação
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A principal mudança está no balanceamento de tráfego. Hoje muitos dados têm de passar por conexões nos Estados Unidos para chegar à Europa. Com o cabo, temos acesso direto
Daniel Couto Gatti, cientista da computação e diretor da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia da PUC-SP
Segundo o engenheiro em telecomunicações José Marcos Camara Brito, haverá melhorias em todos os serviços que envolvem computação de alto desempenho, como o monitoramento de dados atmosféricos
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Outra vantagem apontada é o aumento da segurança na comunicação, já que os dados serão transmitidos por mais meios
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São novos caminhos que os dados podem seguir. Em caso de acidentes, o serviço não vai ser interrompido
Vivaldo José Breternitz, engenheiro da computação e professor na Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie
A instalação é feita por navios dotados de um carretel gigante que leva o cabo enrolado a bordo; a embarcação percorre o trajeto que será conectado e vai soltando o cabo no mar, trecho a trecho
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