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A fatia de lares comandados por mulheres cresceu e, pela primeira vez, elas passaram a assumir mais o papel à frente das finanças do que como esposas
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Os dados são do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram que 34,1% das mulheres são as responsáveis pela casa, enquanto 25% foram apontadas como cônjuges ou companheiras
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Em 2010, esse cenário era diferente: 22,9% participavam como “chefe” do lar e 29,7% eram cônjuge do responsável
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Do total de domicílios, 49,1% têm uma mulher responsável, enquanto 50,9% têm homens nesse papel; no Censo de 2010, o público masculino respondia por 61,3% e a parcela feminina era de 38,7%
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Segundo Jefferson Nascimento, analista socioeconômico do IBGE, esse aumento da participação feminina ocorre a cada divulgação de Censo
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“O que se observa agora é praticamente uma igualdade. Podemos destacar o avanço da presença feminina em várias dimensões do convívio social, com destaque para o mercado de trabalho", afirma
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"Mas é importante destacar que parte desse aumento ocorre simultaneamente ao aumento de mulheres residindo só e com filhos”, completa - a responsabilidade dos cuidados dos filhos ainda permanece uma tarefa majoritariamente feminina
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Ainda conforme os dados do IBGE, as mulheres responsáveis pelos domicílios representavam mais da metade em 10 estados do Brasil, sendo oito delas no Nordeste
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Na outra ponta, os menores percentuais são encontrados em Rondônia, com 44,3%, e em Santa Catarina, com 44,6%
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