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Os profissionais estão mais pessimistas sobre o mercado de trabalho, segundo uma pesquisa da Robert Half concedida antecipadamente à CNN
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E, apesar do cenário atual apontar para taxas de desemprego historicamente baixas, a imprevisibilidade com o Brasil e a economia global tira o sono dos trabalhadores
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O Índice de Confiança Robert Half, que mede a confiança dos profissionais no mercado de trabalho, atingiu o menor patamar do ano: 38 pontos. No registro anterior, em junho, o índice chegou a 38,9. Já no primeiro registro do ano, em março, a pontuação era de 39,4
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Em entrevista à CNN, o gerente da Robert Half, Leonardo Berto, explica que o aumento do pessimismo dos profissionais se dá principalmente pela imprevisibilidade econômica observada no Brasil e no mundo
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Berto analisa ainda que essa imprevisibilidade econômica gera falta de capacidade de investimento. Isso, segundo ele, engaveta projetos de empresas e limita a expansão dos negócios mesmo diante da demanda
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“A imprevisibilidade não necessariamente está falando que o cenário é ruim, é só a imprevisibilidade. As empresas não estão sabendo exatamente qual caminho tomar”, pondera o gerente da Robert Half
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Apesar de os dados da pesquisa considerarem a mão de obra qualificada, composta por profissionais a partir de 25 anos e com ensino superior completo, é preciso entender que o mercado de trabalho é heterogêneo, conforme aponta o economista Renan Pieri
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“O mercado melhora de maneira distinta para as pessoas. Por exemplo, se observados setores econômicos como agricultura e construção civil, os salários caíram nos últimos 12 meses”, exemplifica
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Outro ponto que ele destaca como motivador do pessimismo é o elevado número de pedidos pelo seguro desemprego. Ou seja, apesar da queda de desempregados, a quantidade de demissões ainda é alta
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Para a professora de economia, Cristina Pinto de Mello, um dos fatores que impulsionam o pessimismo sobre o futuro é a substituição de trabalhadores qualificados por inteligência artificial (IA)
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“Estamos no meio de um processo de destruição dos empregos na forma que a gente conhece. As pessoas percebem uma ameaça com relação ao ponto de trabalho que ocupam. É uma incerteza sobre como será no futuro”, afirma a economista
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