DADOS DA ECONOMIA

Indústria acumula alta de 1,8% em 4 meses de avanços seguidos, mostra IBGE

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A indústria brasileira mostrou melhora na produção nos últimos quatro meses, quando acumulou uma expansão de 1,8%. No entanto, o desempenho ainda foi insuficiente para recuperar a queda de 1,9% registrada em janeiro

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Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na 1ª semana de julho

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O setor industrial engata quatro meses seguidos de crescimento na produção, mas fazendo essa ressalva, que não elimina sequer a queda de janeiro

André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE

A melhora no desempenho da indústria nos últimos quatro meses pode estar relacionada às medidas do governo de liberação de recursos extraordinários para as famílias

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Por outro lado, a indústria permanece negativamente afetada pela restrição na oferta de insumos e componentes, assim como pela inflação acumulada acima dos dois dígitos e pelos juros elevados

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Em maio, 13 das 26 atividades investigadas operavam em nível acima ao período pré-pandemia

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Os patamares mais elevados em relação a fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de máquinas e equipamentos (22,6%), derivados do petróleo e biocombustíveis (5,9%), produtos de madeira (4,9%) e minerais não metálicos (4,8%)

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No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-23,6%), artigos de vestuário e acessórios (-19,8%), veículos (-14,2%) e perfumaria e produtos de limpeza (-10,2%)

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Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 16% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 1,7% acima do pré-Covid. Os bens duráveis estão 25% abaixo, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 5,8% aquém

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Na passagem de abril para maio, o avanço na indústria foi resultado de uma expansão em 19 dos 26 ramos pesquisados. As principais influências positivas partiram de máquinas e equipamentos (7,5%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3,7%)

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Dentre as outras contribuições positivas relevantes estão couro, artigos para viagem e calçados (9,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,5%) e outros equipamentos de transporte (10,3%)

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Na direção oposta, entre as sete atividades com redução, as perdas mais significativas foram nas indústrias extrativas (-5,6%) e nas de outros produtos químicos (-8,0%)

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Por categorias de uso, a produção da indústria de bens de capital cresceu 7,4% em maio ante abril, enquanto a de bens intermediários recuou 1,3%. A fabricação de bens de consumo duráveis subiu 3% e a dos semiduráveis e os não duráveis teve elevação de 0,8%

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