REUTERS/David Becker
Divulgação/@Lakers
Se o Brasil investir em minerais críticos como nióbio, lítio e terras raras, o PIB pode crescer até R$ 243 bilhões em 25 anos. É o que diz Solange Srour, diretora de Macroeconomia do UBS GWM e colunista do CNN Money
Wikimedia Commons
No cenário mais modesto, mantendo o ritmo atual, a mineração de nióbio, lítio e terras raras agregaria R$ 47 bilhões ao PIB. Em um segundo cenário, com beneficiamento de minérios, o salto seria de R$ 233 bilhões até 2050
Sindimiba/Divulgação
O cenário mais ousado prevê o refino dos minerais, elevando o impacto a R$ 244 bilhões. Esse avanço exigiria novas tecnologias e maior investimento em regiões como Minas Gerais e Bahia
Wikimedia Commons
Os minerais críticos incluem lítio, cobalto, terras raras e manganês. Eles são essenciais para baterias (como a da foto), turbinas eólicas, painéis solares e chips, tornando-se estratégicos na transição energética global
A China domina 48% das reservas conhecidas e 69% da produção mundial de terras raras. Em 2009, o país controlava 98% do setor, apoiada em mão de obra barata e leis ambientais menos rígidas
Bert van Dijk/Moment Editorial/FlickrVision/Getty Images
Solange Srour, em seu relatório
Ufes/Divulgação
O Brasil aparece em segundo no ranking de reservas, com destaque para areias monazíticas do litoral e jazidas na Amazônia. Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará e Paraná também têm áreas mapeadas
Agência Nacional de Mineração
No total, 35 reservas foram identificadas em estados como Amazonas, Pará, Goiás e Rondônia. Porém, a exploração é limitada devido ao alto custo de extração e separação desses minerais estratégicos
Photo by Gaston Brito Miserocchi/Getty Images
Srour aponta entraves: falta de marco legal, demora para liberar minas — até 16 anos — e mapeamento incompleto. Somam-se riscos de mercado, guerras e a dependência do refino feito na China