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Os riscos climáticos podem reduzir o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em até 20% até 2050, segundo relatório da Moody’s Rating
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As inundações, secas e incêndios florestais ameaçam a agricultura, a geração de energia hidrelétrica e o ecossistema amazônico, enfraquecendo seu papel como reservatório de carbono
Miguel Monteiro/ Instituto Mamirauá
De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), seria necessário investir de 0,25% a 0,5% do PIB por ano na adaptação agrícola para evitar perdas de produtividade
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“O setor agroalimentar é um dos mais expostos aos riscos físicos climáticos”, diz o relatório. Ele representa cerca de 8% do PIB, 16% do emprego e 40% das exportações do país. Somando processamento e distribuição, o agronegócio responde por até 30% da economia brasileira
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Sem medidas de adaptação, a produção agrícola nacional pode cair até 2%, elevando as importações. Os impactos tendem a ser mais severos nas regiões mais pobres, como o Nordeste, mas também já atingem o Sul e o Sudeste, como nas enchentes do Rio Grande do Sul em 2024
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A Moody’s alerta que o desmatamento da Amazônia, que já perdeu 17% de sua área original, pode atingir um ponto de não retorno se ultrapassar 20%, transformando-se em savana e alterando o regime de chuvas em toda a América do Sul
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Além dos riscos físicos, o relatório destaca a necessidade de investimento energético: o Brasil precisará aplicar entre 1% e 2% do PIB por ano até 2030 para cumprir a meta de emissões líquidas zero em 2050
Christian Braga/Greenpeace