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Um estudo feito pelo Sebrae com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do terceiro trimestre de 2023 revelou que 52% dos donos de negócios no país são negros
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O levantamento identifica que, dos 29,3 milhões de donos de pequenos negócios do país, formalizados ou não, cerca de 15,2 milhões se autodeclaram preto e pardos
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A biomédica e professora na área da estética Franciele Pereira faz parte dessa estatística. Além de estar no grupo das mulheres, que também enfrenta desafios para abrir a própria empresa, ela se identifica como negra
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Para ela, o empreendedorismo não estava nos planos, mas se tornou uma necessidade. “Minha mãe é empregada doméstica, meu pai trabalha com obras. Sempre tive que me virar sozinha”, relata
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Hoje, ela tem uma clínica de estética e teve seu negócio expandido de forma natural. Ainda assim, Franciele diz que nota olhares diferentes
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Franciele Pereira
Já Leonardo Júlio Souza, CEO de uma startup de educação, relata ter se dado conta do fator racial no ambiente do empreendedorismo quando já fazia parte dele
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Leonardo Júlio Souza
Tanto ele como Franciele reconhecem a falta de políticas públicas para a inclusão de pessoas negras no empreendedorismo
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“O setor privado tem tido discussões mais avançadas sobre empreendedorismo negro do que o setor público. Esse problema ainda não foi diagnosticado nas políticas públicas”, avalia Leonardo
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A pesquisa conduzida pelo Sebrae revela também que a proporção de empreendedores pretos e pardos em atividades mais tradicionais e simples é superior a de brancos donos de pequenos negócios
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Os negros donos de micro e pequenas empresas são os que têm o menor nível de faturamento (77,6% deles recebem até dois salários-mínimos por mês) e o menor nível de escolaridade (45,1% têm apenas até o ensino fundamental)
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