Pixabay
O dólar é a moeda padrão para os negócios realizados entre os países, e a tensão com a qual se acompanha o noticiário do câmbio gira em torno do impacto que a divisa tem no dia a dia dos brasileiros
Engin Akyurt/Pexels
Economistas ouvidos pela CNN reforçam que o peso demora a chegar ao bolso do consumidor: uma faixa de seis a nove meses, ou até de um ano
Charly Triballeau/AFP/Getty Images
Não tem impacto imediato na vida do cidadão. A taxa de câmbio mais pressionada impacta em preços de commodities, isso em algum momento chega no preço ao consumidor, mas tem efeito de defasagem, não é imediato
Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank
Porém, quando o efeito chegar, não passará despercebido, sobretudo sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país
Getty Images
“Se a gente olhar para dentro do IPCA onde tem dólar no nosso dia a dia, vemos a farinha do pão, soja, milho e combustível, principalmente”, destaca Álvaro Marangoni, country manager USA da Warren
Freepick
Ao olhar mais fundo no IPCA, Marangoni destaca o peso que os grupo alimentos e bebidas (21% em novembro) e transportes (20%) têm para a inflação como um todo
REUTERS/Paulo Whitaker
E aí a lógica é simples: quanto mais tempo o dólar subir, maior vai ser o repasse da desvalorização do câmbio para esses produtos
Andrew Kelly/Reuters
“São dois itens que compõem o IPCA e somam 42% da inflação, itens diretamente impactados pelo câmbio. Tem dólar em tudo que a gente come, bebe e transporta no Brasil, além de outros itens”, concluiu
REUTERS/Pilar Olivares