Quebra de bancos: como funciona a proteção do FGC aos clientes

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Após o Banco Master entrar em liquidação, clientes da instituição passaram a buscar informações sobre o que acontece com o dinheiro aplicado quando uma instituição financeira quebra. A resposta é: a proteção oferecida pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos)

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O mecanismo privado atua para ressarcir depositantes e investidores em situações de intervenção ou liquidação extrajudicial

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O FGC é uma entidade sem fins lucrativos, mantida pelas instituições financeiras autorizadas pelo BC (Banco Central). Cada banco contribui com aportes mensais para formar a reserva usada no pagamento das garantias. Não há uso de recursos públicos

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A cobertura do FGC é automática e segue dois limites: até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição e até R$ 1 milhão a cada quatro anos, renovado ao fim do período

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A proteção vale para conta corrente, poupança, CDBs, RDBs, LCIs, LCAs, letras de câmbio e depósitos a prazo. Fundos de investimento não fazem parte da garantia

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Quando um banco é colocado em liquidação, o FGC abre um sistema de habilitação para que os clientes consultem seus saldos e documentos necessários ao resgate. A devolução é feita em etapas, geralmente por transferência para outra instituição parceira, após validação dos valores

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Na prática, o FGC funciona como um mecanismo de segurança que limita perdas e preserva a confiança no sistema financeiro em momentos de crise

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