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O setor de shopping centers foi um dos mais afetados durante a pandemia e, passados cinco anos, ainda não voltou a ter o mesmo número de visitantes registrado antes do estouro da crise sanitária, em 2019
Luiza Muttoni/CNN Brasil
Esse é um indicativo de que as mudanças de comportamento entre os consumidores foram profundas, de acordo com avaliação de agentes de mercado
Joerg Hartmann/Pexels
O número mensal de visitantes aos shoppings desabou de 502 milhões em 2019 para 341 milhões em 2020. Nos anos seguintes, houve uma recuperação gradual, subindo para 397 milhões em 2021, 443 milhões em 2022, 462 milhões em 2023 e, finalmente, 476 milhões em 2024
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Portanto, o público permanece 5,2% menor do que nos níveis pré-pandemia, de acordo com dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) compilados pela Brain Inteligência Estratégica
Valter Campanato/Agência Brasil
“É impressionante a mudança de hábito comportamental. O esperado era voltar ao normal, mas não aconteceu”, assinalou o presidente da Brain Inteligência Estratégica, Fábio Tadeu de Araújo
REUTERS/Rachel Wisniewski
“Se tem novos shoppings, as visitas deveriam ter crescido. Se isso não aconteceu, é porque as pessoas estão fazendo outras coisas no seu tempo de lazer. Possivelmente, ficando mais dentro de casa”, estimou
Valter Campanato/Agência Brasil
Por outro lado, as vendas nos shoppings tiveram algum crescimento desde a pandemia. Em 2019, o setor movimentou R$ 192,8 bilhões, cifra que despencou para R$ 129 bilhões em 2020. Já em 2024, fecharam em R$ 198,4 bilhões, conforme dados da Abrasce
Valter Campanato/Agência Brasil
A melhora das vendas indica que os consumidores estão mais efetivos nas visitas. Ou seja: vão menos ao shopping, mas quando vão de fato compram
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