Patrícia CRUZ/Agência Senado
Um novo estudo da ONG Todos Pela Educação aponta que a população mais pobre ainda enfrenta maiores dificuldades no acesso à creche no Brasil
Wilson Dias/Agência Brasil
Embora o número de matrículas tenha aumentado entre 2016 e 2024, também cresceram as desigualdades de acesso entre as crianças das famílias mais pobres e mais ricas. O levantamento foi realizado com base na PNAD-C e no Censo Escolar
Altemar Alcantara/Semcom/Agência Senado
Segundo o estudo, 41,2% das crianças de até 3 anos são atendidas no país — número ainda distante da meta de 50% estabelecida pelo PNE (Plano Nacional de Educação) para 2024
Divulgação/Prefeitura de São Paulo
Em nove anos, o avanço foi lento e a diferença no atendimento entre os extremos de renda passou de 22 para 29,4 pontos percentuais. Hoje, 30,6% das crianças que estão entre os mais pobres são atendidas; entre as mais ricas, a taxa chega a 60%
Silvio Rocha/Prefeitura de Aracaju
O levantamento do Todos pela Educação também mostra que quase 2,3 milhões de crianças de até três anos estão fora da creche por dificuldade de acesso, como falta de vagas ou de unidades próximas, evidenciando que o país ainda está longe de assegurar esse direito com equidade
ASCOM SEMED/Prefeituraa de Aracaju
O cenário é ainda mais crítico entre os bebês de até 1 ano: apenas 18,6% são atendidos. Em 2024, um a cada quatro (24,8%) não frequentava o serviço por algum tipo de barreira de acesso. Entre os mais pobres, esta situação atinge 34%
Divulgação/Prefeitura de Sorocaba
No relatório, a ONG lembra que a creche não é uma etapa obrigatória — mas que havendo demanda deve ser atendida pelo poder público
ASCOM SEMED/Prefeitura de Aracaju