AGÊNCIA BRASIL
Novos dados lançados pela ONG Todos Pela Educação e o Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional) traçam um panorama sobre aprendizagem na educação básica brasileira
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Segundo o levantamento, o aprendizado não voltou aos patamares do período pré-pandemia. E as desigualdades educacionais, já evidentes em 2019, se aprofundaram
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Em 2023, 45,6% dos alunos brancos e amarelos do 9º ano alcançaram o nível adequado em língua portuguesa, enquanto entre pretos, pardos e indígenas esse índice foi de 31,5%
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Essa distância cresceu desde 2013, quando a diferença era de apenas 9,6 pontos percentuais (p.p)
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Em matemática, a defasagem entre os dois grupos cresceu 2,4 pontos percentuais
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É inadmissível que o país não tenha conseguido, em uma década, reduzir as enormes diferenças de aprendizagem entre estudantes de diferentes grupos raciais e socioeconômicos
Gabriel Corrêa, diretor de políticas públicas do Todos Pela Educação
No ensino médio, a desigualdade racial na aprendizagem aumentou em língua portuguesa: a distância entre os grupos aumentou 2,9 p.p. em 10 anos. Em matemática, embora os resultados gerais sigam baixos, houve leve redução na defasagem
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Temos avanços que precisam ser reconhecidos, mas o contexto geral ainda é de muitos alunos com níveis baixíssimos de aprendizagem. A pandemia intensificou esse quadro e tornou ainda mais urgente e importante que o poder público tenha ações voltadas para a superação dessas defasagens, que muitas vezes são de conhecimentos muito básicos que não foram desenvolvidos
Gabriel Corrêa, diretor de políticas públicas do Todos Pela Educação