WIKIMEDIA COMMONS
O ator britânico Daniel Craig, 57, afirmou não ter sentido qualquer constrangimento ao gravar cenas de intimidade com outro homem no filme “Queer”, seu mais recente trabalho no cinema
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Conhecido mundialmente por dar vida ao agente secreto James Bond em cinco produções da franquia 007, o astro afirmou que os takes foram fundamentais para a narrativa
DIVULGAÇÃO/AMAZON
Tem tanta coisa que me envergonha, mas sexo não é uma delas… Todos nós fazemos! Essas cenas eram importantes para mostrar essas pessoas fisicamente juntas. Sem isso, o filme teria ficado mais vazio
Daniel Craig
O ator dá vida a Lee, um expatriado americano que se apaixona por um ex-marinheiro emocionalmente distante, interpretado pelo ator Drew Starkey, 31
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O enredo é baseado no romance homônimo de William S. Burroughs, um dos principais autores da geração beat, e acompanha os esforços de Lee para entender a sexualidade do parceiro por meio de noites regadas a substâncias
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Eu não poderia ter feito isso durante Bond. Não porque eu não quisesse, mas porque teria me sentido tolhido, achando que as pessoas pensariam que eu estava me esforçando demais para ser um bom ator
Daniel Craig
Com “Queer”, o ator se afasta do arquétipo do agente secreto e se aventura em um universo marginal, permeado por desejos, solidão e repressão
REPRODUÇÃO/MUBI
Tudo é meio fora do eixo, com uma trilha sonora moderna e ar de um filme dos anos 1940. A obra borra as linhas da homossexualidade, que era ilegal na época. Você precisava manter uma fachada masculina e esconder o resto, sem liberdade de expressão. E acho que sempre fui fascinado por essa artificialidade da masculinidade
Daniel Craig