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A Polícia Civil de Minas Gerais apontou os pilotos do avião em que estava a cantora Marília Mendonça como os responsáveis pelo acidente, em novembro de 2021, em Caratinga
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Em entrevista coletiva, os policiais detalharam a conclusão do inquérito sobre a queda da aeronave e explicaram qual foi, segundo eles, o erro cometido pelo piloto e copiloto
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Segundo a Polícia Civil, as torres de transmissão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), concessionária de energia elétrica do estado, com as quais a aeronave colidiu e caiu, estavam fora da área de segurança do aeroporto e, portanto, não havia a obrigatoriedade de estarem sinalizadas
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No entanto, a existência delas foi apontada em dois documentos: a Carta Aeronáutica Mundial e a Carta Aeronáutica de Pilotagem, as quais, piloto e copiloto tiveram acesso e deveriam ter analisado os obstáculos nas proximidades do aeroporto
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Para os delegados, a tripulação não respeitou o procedimento operacional da aeronave e, no momento do pouso, houve um alongamento da chamada “perna do vento” – manobra feita em paralelo à pista de pouso, muitas vezes utilizada para dar mais conforto aos passageiros no momento do pouso
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Com uma velocidade acima da considerada ideal, eles acabaram saindo da área de segurança do aeroporto e colidindo com as torres de transmissão, o que ocasionou a queda da aeronave
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Para a investigação, era possível que a tripulação tivesse conhecimento das torres de transmissão por meio das cartas aeronáuticas. Por esse motivo, foi concluído que ambos, piloto e copiloto, foram negligentes e imprudentes, resultando em três homicídios culposos
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Como os agentes da ação (piloto e copiloto) também morreram na queda, há a chamada “extinção de punibilidade”. Neste caso, a polícia sugeriu ao Poder Judiciário o arquivamento do caso
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Durante a coletiva, os delegados responsáveis pelo caso afirmaram que após eliminar três linhas de investigação – falha mecânica, mau súbito e atentado – passaram a analisar a manobra realizada pela tripulação no momento do pouso no Aeroporto de Caratinga
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O documento apontou para inexistência de falha mecânica, mas possível “avaliação inadequada” por parte do piloto. O laudo entregue pelo Instituto Médico-Legal (IML) descartou a hipótese do piloto ter sofrido um mal súbito ou estar sob efeito de drogas, ou álcool
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A hipótese de um possível atentado também foi descartada pela investigação
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