COREOGRAFIAS DO IMPOSSÍVEL

Nova edição da Bienal de SP quer falar do “possível dentro do impossível”

Nontsikelelo Mutiti Fundação Bienal de São Paulo

“Como corpos em movimento são capazes de coreografar o possível dentro do impossível?”, é a questão feita pelos curadores responsáveis pela 35ª Bienal de São Paulo, Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel

 Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

Com a temática “coreografias do impossível”, a Bienal começa no dia 6 de setembro e irá até 10 de dezembro no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, na capital paulista

Nontsikelelo Mutiti Fundação Bienal de São Paulo

Para os curadores, o impossível se refere “às realidades políticas, jurídicas, econômicas e sociais nas quais essas práticas artísticas e sociais estão inseridas, mas, também, no modo como tais práticas encontram alternativas para driblar os efeitos desses mesmos contextos”

Aline Motta / Reprodução

A mostra deste ano contará com 121 participantes e um elenco que busca ecoar as vozes dos povos originários e dos povos em diáspora – aqueles que, de maneira forçada ou não, se deslocaram pelo mundo 

Collezione Enea Righi / Reprodução

Segundo os curadores, os participantes desta Bienal desafiam o impossível de variadas formas, “vivem em contextos impossíveis, desenvolvem estratégias de contorno, atravessam limites e escapam das impossibilidades”

Nontsikelelo Mutiti Fundação Bienal de São Paulo

Além dos participantes, o escritório de arquitetura Vão também foi convidado para desenvolver um projeto arquitetônico que permita ao público escolher como explorar o espaço, ou seja, criar sua própria “coreografia”

Vão / Fundação Bienal de São Paulo

Para incentivar os novos fluxos de movimentação, o vão central do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, projeto original de Oscar Niemeyer, será fechado pela primeira vez na história da exposição

@bienalsaopaulo / Instagram

Fundação Bienal de São Paulo