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O cantor Ozzy Osbourne deixou um legado imenso no rock. Conhecido mundialmente como o “Príncipe das Trevas”, ele foi frequentemente associado ao satanismo — uma imagem que ajudou a construir, mas que não refletia sua fé pessoal
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A ligação de Ozzy com o satanismo surgiu em parte por conta de suas performances chocantes e letras sombrias com referências ao ocultismo, a Lúcifer e a figuras como Aleister Crowley
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A icônica cena de 1982, quando mordeu a cabeça de um morcego no palco, ajudou a alimentar a imagem de um artista envolvido com forças malignas. Além disso, trechos de músicas como "Black Sabbath" e "After Forever" foram interpretados como apologia ao mal
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Essa reputação se intensificou nos anos 80, especialmente após o lançamento da música "Suicide Solution", que foi ligada ao suicídio de um jovem e levou Ozzy a enfrentar batalhas judiciais e acusações — embora ele sempre afirmou que a música falava sobre os perigos do alcoolismo
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Apesar de toda a estética sombria e do conteúdo provocador, Ozzy Osbourne sempre teve uma relação, ainda que contraditória, com o cristianismo. Ele mesmo se definia como católico e era membro da Igreja da Inglaterra, uma vertente do cristianismo anglicano
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Em uma entrevista ao The New York Times, ele revelou que costumava orar antes de subir ao palco, e isso é mostrado também no documentário "God Bless Ozzy" (2011), no qual aparece ajoelhado em oração em um camarim
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Ozzy sempre afirmou que sua ligação com o satanismo não passava de teatro. Em sua biografia "Sabbath Bloody Sabbath", explicou: “Não acredito nas coisas do mal. Não sou satanista. Trata-se apenas de um papel teatral que eu enceno”
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