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O melhor livro deste século, segundo lista organizada pelo New York Times, é “A Amiga Genial”, o primeiro volume da Tetralogia Napolitana escrita por Elena Ferrante
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Embora a escritora italiana seja considerada por alguns uma das melhores autoras da atualidade, sua identidade segue envolta em mistério desde 1991, quando ela publicou seu primeiro romance: ninguém sabe quem é Elena Ferrante
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Com livros traduzidos para dezenas de idiomas e mais de 16 milhões de exemplares vendidos no mundo todo, a escritora usa o pseudônimo Elena Ferrante para publicar seus trabalhos
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Atualmente, alguns dos seus romances tomaram conta das plataformas de streamings. A HBO, por exemplo, apostou da tetralogia de "A Amiga Genial"
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Já a Netflix trouxe outras obras como "A Filha Perdida" e "A Vida Mentirosa dos Adultos"
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Nas raras entrevistas que concedeu à imprensa, sempre por e-mail, se recusa a tratar do tema. Há alguns indícios que permitem reduzir as possibilidades
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Elena Ferrante provavelmente é uma mulher, ou pelo menos se refere a si mesma dessa maneira e escolhe tratar o tema da experiência feminina no mundo em quase todas as suas obras
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Na obra de não-ficção “Frantumaglia: Os caminhos de uma escritora”, a própria Ferrante fornece algumas pistas sobre si mesma e explica sua decisão de permanecer anônima
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“Eu acredito que os livros não precisam dos seus autores para nada, depois de escritos. Se tiverem alguma coisa para contar, mais cedo ou mais tarde encontrarão leitores; se não, não", disse
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Em 2016, um jornalista investigativo italiano chamado Claudio Gatti alegou ter desmascarado Elena Ferrante e publicou um artigo afirmando que a tradutora italiana Anita Raja seria a mulher por trás do pseudônimo
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O jornalista teria chegado a essa conclusão após perceber um aumento no número de transações bancárias para Raja feitas pela editora Edizioni e/o, a mesma que publica as obras de Ferrante, na época em que a escritora começou a fazer sucesso
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Outros ainda foram além e disseram que a pessoa por trás do pseudônimo seria o escritor Domenico Sartore, marido de Raja. Ou que o casal escreveria as obras em conjunto. Essas afirmações foram negadas, tanto por Raja, como por Sartore, como pela própria Elena
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Os fãs de Ferrante afirmam que, quem quer que esteja por trás desse pseudônimo, não poderia ser um homem. As relações entre mulheres estão no centro de todas as obras de Ferrante
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