instagram/francisco cuoco
O ator Francisco Cuoco morreu aos 91 anos. Ícone das telenovelas brasileiras e conhecido por seus papéis como galã, ele estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi confirmada pela atriz Rosamaria Murtinho à CNN
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Com mais de 60 anos de carreira, Francisco Cuoco teve os primeiros passos trilhados em outra profissão. Nascido em 1933, filho do vendedor italiano Leopoldo Cuoco e da dona de casa Antonieta, o ator teve uma infância marcada pela simplicidade no Brás, em São Paulo
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A sua paixão era o circo que ficava armado em frente a sua casa, ali começou a se interessar pela arte. De origem humilde, Francisco foi feirante e quis cursar Direito na universidade
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Mas foi ao conhecer a Escola de Arte Dramática de Alfredo Mesquita que o galã descobriu a sua vocação no universo da dramaturgia. Iniciou no Teatro Brasileiro de Comédia em 1975 e, logo em seguida, integrou à companhia de Teatro dos Sete
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O charme de Francisco Cuoco não passou despercebido no mundo artístico. Logo em sua estreia na televisão, em “Renúncia” (1964), da TV Record, o ator ganhou ainda mais notoriedade quando o assunto era beleza e excelência profissional
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Também passou por outras emissoras como Rede Tupi e TV Excelsior. Em 1970 estreou na Rede Globo como protagonista de "Assim na Terra Como no Céu", do diretor Dias Gomes
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Mas foi com diretora Janete Clair que Cuoco interpretou personagens emblemáticas e que deu a ele o título de ‘mocinho’, como Cristiano em "Selva de Pedra" (1972), Alex em "Semideus" (1973) e o taxista Carlão, em "Pecado Capital" (1975)
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Cuoco também trouxe vida ao Herculano Quintanilha, em "O Astro" (1977), outra novela em que se destacou pelo seu potencial de interpretação e sensibilidade. A sua pedra era a ametista; sua cor o amarelo
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O enredo deu tão certo que, em 2011, a trama ganhou uma nova versão. Desta vez, teve Herculano vivido por Rodrigo Lombardi. Mas Francisco esteve presente, em um papel criado especialmente para ele, o personagem e mentor do atual Herculano, o Ferragus
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Seu último trabalho na emissora foi em "Segundo Sol", em 2018, onde interpretou Nestor Maranhão. Após 20 anos de dedicação exclusiva à TV, o ator voltou ao teatro e atuou em peças como “Três Homens Baixos” e “Deus é Química”
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Versátil, Francisco também fez sucesso nos cinemas e também no universo da música. Ao levar seu carisma para as telonas atuou em várias obras como o "Grande Sertão" (1960), "Cafundó" (2005), "Real Beleza" (2016) e "A Partilha" (2001), de Daniel Filho
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