Silvio Santos mudava grade da TV e apostava em Chaves e novelas mexicanas

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Como dono do SBT, Silvio Santos ficou conhecido por investir em uma programação voltada prioritariamente à linha de entretenimento. E por mexer na grade de sua emissora da noite para o dia, se assim achasse necessário

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Houve exceções, como o Show de Calouros que permaneceu fixo no Programa Silvio Santos entre 1981 e 1996 – antes, o quadro já havia sido apresentado por Silvio em suas passagens pelas TVs Globo, Tupi e Record

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Outros programas da casa, no entanto, não tiveram o mesmo destino. Com o SBT como eterno vice-líder de audiência, Silvio costumava mudar o horário ou mesmo acabar com uma atração em função dos resultados

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Um de seus grandes trunfos durante 36 anos foi o seriado mexicano “Chaves", que passou por vários horários ao longo da história da grade de transmissão do SBT. Chegou a bater de frente, inclusive, com o Jornal Nacional, da Rede Globo, no final da década de 1980

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A jornalista e crítica de TV Edianez Parente lembra de outro momento em que “Chaves” foi sacado da manga. Nos anos 1990, Silvio Santos tirou do ar o jornalismo do horário do almoço, que competia com o Jornal Hoje, da Globo, e colocou o seriado no lugar

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Em um documentário dedicado ao apresentador, o diretor de programas do SBT, Roberto Manzoni, conta que, em 1984, Silvio apresentou na reunião de diretoria o seriado mexicano, criado por Roberto Bolaños e protagonizado por atores adultos interpretando crianças

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A novidade foi rejeitada, mas, mesmo assim, ele bancou a aposta. Grande conhecedor do mercado, Silvio Santos costumava agir de forma intuitiva. Assim foi também quando, há mais de 30 anos, decidiu exibir novelas mexicanas, após firmar parceria com a Televisa

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Títulos como “A Usurpadora”, “Maria do Bairro” e “Marimar” cativaram o público com dramalhões povoados por mocinhos e vilões

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Com a versão mexicana de “Carrossel”, exibida no Brasil entre 1991 e 1992, a emissora chegou a recuperar a vice-liderança no horário nobre. Foi outra aposta bancada por Silvio

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Silvio Santos começou a investir nas próprias novelas na década de 1990, com a construção de cidades cenográficas e a produção de folhetins como “Éramos Seis” e “As Pupilas do Senhor Reitor”

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Entre o final dos anos 2000 e o início dos anos 2010, as novelas entraram numa nova fase com Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos, assumindo como autora principal

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Ela foi responsável por sucessos voltados para o público infanto-juvenil, como os remakes de “Carrossel” e “Chiquititas”, que foram ao ar no horário nobre

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