CONTRA A DISCRIMINAÇÃO NO ESPORTE

CBF cria comissão para combater racismo e violência no futebol

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu criar uma comissão permanente para discutir medidas no combate ao racismo e à violência no futebol brasileiro

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De acordo com o documento obtido pela CNN, a comissão é composta por 46 membros, representando instituições como a Fifa, Conmebol, as federações brasileiras de futebol e o Ministério Público

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A reportagem também confirmou que o ex-goleiro Aranha será o responsável por representar os jogadores

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A primeira reunião do grupo será em primeiro de novembro, às 10h, por meio de videoconferência. Todos os clubes brasileiros foram notificados sobre o encontro e podem participar, caso desejem

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As decisões do Grupo de Trabalho devem “adotar suas conclusões e recomendações por consenso”, destaca o documento enviado à CNN

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Fontes ligadas à CBF confirmaram para a CNN que medidas concretas já são estudadas por membros da comissão, com o intuito de combater o racismo nas partidas de futebol

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Uma das propostas idealizadas pelos cartolas é a perda de pontos dos times mandantes em campeonatos nacionais, no momento que os torcedores pratiquem atos preconceituosos. No entanto, a ideia ainda é embrionária

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Um levantamento do Observatório Racial do Futebol, feito a pedido da CNN, mostra que o futebol brasileiro registrou um número recorde de casos de discriminação racial em 2022. Até o momento, mais de 70 casos foram denunciados entre jogadores brasileiros

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        Recorde de casos

De acordo com Marcelo Carvalho, diretor executivo do observatório, medidas mais enérgicas precisam ser tomadas pela CBF para coibir as práticas discriminatórias

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Ele ainda destacou que de todas as denúncias registradas até outubro de 2022, apenas 15% aconteceram em competições sul-americanas. O restante foi registrado nas competições nacionais

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