AVANÇOS E DESAFIOS

Olimpíadas têm maior número de atletas LGBTQIA+, mas há barreiras para inclusão

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As Olimpíadas de 2020 são histórica não apenas porque ocorrem um ano depois do previsto, mas porque trazem mais participantes que se identificam como LGBTQIA+ do que em qualquer outra edição 

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Pelo menos 175 dos 11 mil atletas olímpicos que competem em Tóquio são abertamente LGBTQIA+, de acordo com o blog Outsports da SB Nation

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Alguns são estrelas conhecidas, como Megan Rapinoe, campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA; Brittney Griner, estrela da WNBA, a liga do basquete feminino dos EUA; e o mergulhador Tom Daley

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A eles se juntaram novos nomes como Quinn, jogadora de futebol feminino canadense, e Laurel Hubbard, levantadora de peso da Nova Zelândia, ambas transgênero

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Ainda assim, pela contagem do Outsports, menos de 2% dos atletas que competem em Tóquio se identificam publicamente como LGBTQIA+, e para especialistas existem algumas razões para esse número ser baixo

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Os jovens ainda são discriminados durante a prática de esportes, o que pode levá-los a parar de jogar, afunilando o caminho para esportes profissionais

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Também pode haver atletas LGBTQIA+ competindo nas Olimpíadas que não se sentem confortáveis em se assumir devido a uma cultura dentro dos esportes que ainda depende de estereótipos de gênero e sexualidade

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[O número indica que tanto] as culturas esportivas de alto nível, incluindo as Olimpíadas, quanto as culturas esportivas locais mais amplas não se tornaram ambientes verdadeiramente acolhedoras para as pessoas LGBTQIA+

Katie Schweighofer, professora do Dickinson College, nos Estados Unidos

De acordo com especialistas, para melhorar a representação nos esportes profissionais, treinadores e líderes em esportes devem deixar claro que a linguagem homofóbica e a discriminação são inaceitáveis

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) reforçou sua posição sobre a inclusão de pessoas LGBTQIA+ nos últimos anos e reconheceu que este é um dos grupos mais vulneráveis quando se trata de abuso no esporte

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“Ignorância, negação e resistência entre os líderes esportivos – e até mesmo os próprios atletas – costumam ser um desafio para a mitigação e prevenção de riscos”, afirmou a declaração do COI em 2016

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Defender atletas LGBTQIA+ sinaliza que o COI ouve essas pessoas e está trabalhando para melhor atendê-las nos esportes profissionais, segundo Erik Denison, cientista comportamental da Universidade Monash, na Austrália

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