O CASO BOUVIER

Disputa de R$ 5 bilhões revela lado oculto do mundo da arte

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De um lado, o oligarca russo Dmitry Rybolovlev, que exige R$ 5 bilhões alegando ter sido vítima de fraude; do outro, o negociante de arte suíço Yves Bouvier

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O magnata russo acusa o negociante de tê-lo enganado sobre os preços das obras de arte compradas por ele, superfaturando com a venda de 38 peças ao longo de uma década

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Chamada de "O Caso Bouvier”, a disputa envolve algumas das obras mais polêmicas da história, incluindo “Salvator Mundi”, atribuída a Leonardo da Vinci — apesar das dúvidas sobre sua autenticidade

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Em 2005, o quadro foi vendido por menos de R$ 50 mil; oito anos depois, Bouvier a comprou por R$ 404 milhões, e a vendeu por cerca de R$ 643 milhões para Rybolovlev

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Bouvier nega as acusações, e, após seis anos de ações judiciais, ameaça mover um contra-processo bilionário alegando que seus negócios e reputação foram arruinados

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Desde que tudo isso começou, eu passo todo o meu tempo me defendendo no tribunal e cuidando da minha reputação na imprensa

Yves Bouvier, que ganhou cerca de R$ 201 milhões ao repassar o "Salvator Mundi"

Para o autor e cineasta Ben Lewis, “O Caso Bouvier é um exemplo clássico do que pode dar errado no mercado de arte secreto, nebuloso e 'discreto'”

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Mas o sigilo, as altas margens de lucro e batalhas jurídicas envolvidos no escândalo não são representativos da maioria das transações de arte, segundo o especialista Kenny Schachter

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É um grande equívoco as pessoas pensarem que o mundo da arte é apenas uma latrina. Talvez fosse mais assim no passado, mas houve uma repressão das atividades

Kenny Schachter, colecionador de arte e especialista

Apesar de alegar que Bouvier o fraudou, o magnata russo vendeu a obra “Salvator Mundi” por R$ 2,27 bilhões em um leilão em 2017 para um comprador secreto. A obra não é vista desde então

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