ANIMAIS EXTINTOS SÃO RECUPERADOS

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Programas conservacionistas de reintrodução salvaram até 48 espécies de pássaros e mamíferos

O que os lobos-vermelhos da Carolina do Norte, o castor euroasiático e o cavalo-de-przewalski têm em comum?

Todos eles foram extintos na natureza – e todos eles voltaram, graças à Ciência e aos programas de reintrodução

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Os cientistas conservacionistas usaram a translocação e a reprodução em cativeiro para restabelecer as populações de animais que morreram na natureza – seja inteiramente ou em certas áreas

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Reintroduzir animais extintos em seus territórios nativos pode ser uma vitória dupla: ajudar a restaurar ecossistemas degradados, bem como aumentar o número dessa população

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Mas soltar uma espécie na selva é um ato de equilíbrio precário

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As reintroduções geralmente levam anos e envolvem várias fases, explica Natasha Robinson, ecologista da Universidade Nacional da Austrália, que se especializou em animais selvagens ameaçados de extinção

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Antes de trazer de volta uma espécie, os conservacionistas devem avaliar o nível de ameaça para o animal e o que ele pode causar – além do papel desempenhado no ecossistema

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Ela explica que há uma melhor chance de sucesso em lugares onde as populações selvagens morreram mais recentemente

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Animais reintroduzidos podem ter um impacto positivo na paisagem, mas a rapidez com que isso acontece depende do tipo de animal e de quão danificado está o meio ambiente

Segundo Robinson, os herbívoros podem fazer uma mudança significativa de forma relativamente rápida

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Um estudo de 2020 destacou a reintrodução de espécies como uma das maneiras mais eficazes de salvar animais em extinção

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Sem esses projetos, espécies como o cavalo-de-przewalski e a ave Guam rail certamente estariam extintas na natureza

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O estudo estima que as ações de conservação entre 1993 e 2020 salvaram até 48 espécies de pássaros e mamíferos e que, sem esses esforços, a taxa de extinção teria sido três a quatro vezes maior no mesmo período

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