Sergio Moraes/COP30
A presidência da COP30 divulgou um novo rascunho da decisão final da conferência. O texto retirou a proposta de criação de um plano de transição para a eliminação gradual do uso de combustíveis fósseis, que havia sido defendido por cerca de 80 países, segundo o governo brasileiro
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A retirada do tema gerou desconforto entre os países que apoiavam o plano. Representantes desses países afirmam que o novo texto, que se limita a mencionar a necessidade de “uma economia de baixo carbono”, reduz a ambição climática e pode afetar o andamento de outras negociações
Alex Ferro/COP30
A decisão de excluir o compromisso veio após críticas de nações fortemente dependentes da exploração de petróleo, gás e carvão. Esses países argumentaram que a proposta anterior colocava pressão excessiva sobre suas economias e pedia uma transição considerada desproporcional
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A nova versão do texto também recebeu críticas de organizações subnacionais. Mark Watts, diretor-executivo da rede C40 Cities, afirmou que o rascunho mais recente do chamado Belém Political Package demonstra falta de ambição em áreas centrais da agenda climática
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Mark Watts, diretor-executivo da rede C40 Cities
Também seguem sem consenso questões como o financiamento climático e as regras para lidar com medidas comerciais unilaterais, conhecidas como “protecionismo verde”. Esses pontos são considerados essenciais para que a conferência avance para um acordo equilibrado entre os países
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