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A América do Sul vive atualmente uma divisão política que resulta na coexistência de dois blocos ideológicos distintos, um mais à esquerda e outro mais à direita
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Segundo a analista de Internacional da CNN Brasil Fernanda Magnotta, este cenário dificulta a criação de programas e projetos de integração comuns para a região
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"A realidade é que a América do Sul, em especial, tem sido marcada por uma espécie de movimento pendular, ora mais à direita, ora mais à esquerda", explicou Magnotta no CNN 360º
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Nos anos 2000, especialmente por volta de 2008, a região viveu a chamada "onda rosa", com a eleição de vários líderes de esquerda, como Lula, Cristina Kirchner (Argentina), Rafael Correa (Equador), Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chávez (Venezuela)
Ricardo Stuckert
Nesse período, foi criada a Unasul (União de Nações Sul-Americanas), projeto que buscava promover integração física, econômica e política entre os países
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Cerca de uma década depois, entre 2018 e 2019, o movimento seguiu na direção oposta, com uma onda conservadora trazendo ao poder líderes da direita e centro-direita em diversos países da região, como Jair Bolsonaro, Mauricio Macri (Argentina), Ivan Duque (Colômbia) e Sebastián Piñera (Chile)
Alan Santos
Este grupo, crítico ao modelo anterior, que consideravam "excessivamente ideológico", propôs como alternativa o ProSul, um fórum menos institucionalizado que priorizava a aproximação de negócios e uma abordagem mais voltada para o mercado
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Segundo Magnotta, o que se observa atualmente é uma espécie de "mix and match", com a convivência e concorrência entre essas duas visões de mundo
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