Joias roubadas do Louvre simbolizam casamentos estratégicos da realeza

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As joias roubadas do Museu do Louvre têm enorme significado para a história da França e simbolizam uma tendência muito difundida na realeza europeia do século XIX: o casamento entre membros de famílias reais de diferentes países

Divulgação/Museu do Louvre

As relíquias foram criadas ou presenteadas para celebrar ou marcar a união entre nobres, algo que poderia ser entendido como estratégico à época

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O casamento arranjado entre membros de diferentes famílias reais era considerado praticamente uma regra. Era uma forma de reforçar a ideia de que nobres só poderiam se casar entre eles e, desta forma, produzir herdeiros totalmente legítimos para assumir o trono

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Todas as joias roubadas do Louvre têm ligações com casamentos estratégicos entre membros da nobreza europeia, mas o mais representativo dessa tendência é o conjunto de esmeraldas e diamantes da imperatriz Maria Luísa

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As relíquias foram um presente de Napoleão Bonaparte à Maria Luísa, que pertencia à casa austríaca de Habsburgo, uma das dinastias mais antigas e tradicionais da Europa

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Ela foi a segunda esposa de Napoleão, que se divorciou da primeira, Josefina, após ela não conseguir gerar filhos no casamento

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O segundo casamento, em 1810, foi uma estratégia do imperador francês para garantir um herdeiro e, assim, continuar a dinastia. Um ano depois da união, Maria Luísa deu à luz um filho dele, Napoleão II

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As joias, presenteadas no casamento, se tornaram uma espécie de troféu de guerra diplomático. Eram peças que atestavam a legitimidade do Império Francês daquela época por meio da união entre Napoleão Bonaparte e Maria Luísa

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