Raiva e medo na Venezuela: geração Z sonha com futuro em outros países

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Espanha, Canadá, República Dominicana, Alemanha... Atualmente, perguntar a um jovem venezuelano onde ele se vê daqui a cinco anos significa uma viagem ao redor do mundo. Há muitos destinos possíveis com os quais eles sonham. E a resposta raramente é a Venezuela

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"Há frustração, há medo e há raiva. Podemos não estar totalmente apagados. Mas, se conseguimos colocar um pouco a cabeça para fora, é automaticamente uma ordem de decapitação", disse à CNN um líder estudantil em Caracas

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Nos principais momentos de tensão política dos últimos anos, como o referendo constitucional de 2007 ou os protestos de rua de 2014, 2017 e 2019, o movimento estudantil esteve sempre na vanguarda da oposição. Mas este ano a política foi deixada de fora dos campi universitários

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Embora protestos de jovens tenham tomado países de todo o mundo, como Nepal, Marrocos e Peru, aqueles que se manifestam contra o governo da Venezuela têm mais chances de receber um interrogatório policial do que o apoio popular

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Segundo a organização de direitos humanos Foro Penal, há mais de 800 pessoas detidas por motivos políticos no país, muitas delas sem julgamento

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Se nada mudar, dizem os estudantes da UCAB, é difícil imaginar que até 2030 ainda viverão na Venezuela

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Isto não significa que a Geração Z apoie o cerco militar que parece estar se fechando em torno de Maduro. Os Estados Unidos enviaram destróieres, jatos, drones e o maior porta-aviões do mundo para o sul do Caribe

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“Não podemos fingir que vamos atribuir toda a responsabilidade pela liberdade de uma nação a um estrangeiro”, diz um estudante que vê com receio a recente ofensiva dos EUA

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