Courtesy Leo Shih/National Gallery Singapore via CNN Newsource
No período entre guerras, Paris foi o centro da arte mundial e atraiu talentos de todo o planeta. Artistas asiáticos, no entanto, tinham dificuldade em encontrar espaço e, frequentemente, eram tratados de forma preconceituosa
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Agora, quase um século depois, alguns desses artistas estão sendo conhecidos e reconhecidos pela população francesa com a exposição “Cidade dos Outros: Artistas Asiáticos em Paris, 1920–1940”
Courtesy Liu Kang Family via CNN Newsource
Um exemplo é Le Pho, artista vietnamita que foi criticado por pintar de maneira considerada “ocidental demais”. Outro caso é o chinês Sanyu, que morreu pobre, mas hoje é celebrado como o “Matisse chinês”, com quadros vendidos por cifras astronômicas
Le Pho/National Gallery Singapore
A exposição demorou 10 anos para ficar pronta e reúne mais de 200 obras, revelando a mistura entre técnicas orientais e ocidentais, ao mesmo tempo que trazem um novo olhar à vida parisiense da época
Liu Kang Family/Courtesy National Gallery Singapore via CNN Newsource
Um exemplo dessa mistura de técnicas é o quadro “Autorretrato com Gato” de Foujita, que coloca o artista em seu ateliê rodeado de pinceis e tintas europeus, mas é composto por linhas finas inspiradas nos retratos sumi-e do Japão e China
Martial Couderette/Courtesy National Gallery Singapore via CNN Newsource
Apesar de não serem celebrados, muitos artistas se concentraram em Montparnasse, onde conseguiam expor algumas de suas obras em casas boêmias. Hoje o bairro ainda mantém a Académie de la Grande Chaumière, que mantém acessa a chama dessa Paris
Académie de la Grande Chaumière/Divulgação