Cats Coming/Pexels
Eles ronronam, miam, batem o rabo, abrem bem os olhos e, muitas vezes, deixam os tutores intrigados: afinal, o que o gato está tentando comunicar? Para muitos, decifrar o comportamento felino ainda é um mistério
Yue Zhao/Pexels
Mas a ciência e a observação clínica mostram que esses animais têm um sistema sofisticado de linguagem corporal e vocal, capaz de transmitir desde pedidos de carinho até sinais de estresse e doença
Mahmoud Yahyaoui/Pexels
Quem explica é a médica veterinária Yara Sarmento Lacerda, apaixonada por gatos e tutora de dezenas de animais. “Entender o que o gato ‘pensa’ através dos seus atos e miados é fundamental para estabelecer uma relação mais harmoniosa e saudável com seu pet”, afirma
Elif Taşlı/Pexels
O poder dos miados Os miados são uma das formas mais marcantes de interação entre gatos e seus tutores. Cada felino desenvolve, ao longo da convivência, um repertório único de sons para expressar vontades e emoções
MAG Photography/Pexels
Alguns gatinhos têm miado diferente para pedir comida, para ‘reclamar’ pois o tutor fechou a porta do banheiro, ou mesmo para exigir o sachê ou que o tutor abra a torneira para beber água. Mas os miados variam a cada bichano, e seus donos sabem certinho o que cada um significa
Yara Sarmento Lacerda, médica veterinária
Se os miados revelam pedidos específicos, o corpo denuncia o estado emocional. Orelhas, olhos e cauda funcionam como termômetros comportamentais, como explica Yara
Elif Taşlı/Pexels
Orelhas: “Orelhas pra baixo e curvadas pra fora dizem sobre medo e estresse, enquanto orelhas levantadas pra frente e abertas são sinal de alerta”, afirma a veterinária
Hasan Albari/Pexels
Olhos: “As pupilas dilatadas indicam medo ou excitação, mas em brincadeiras também podem mudar o formato. Pupilas contraídas ou normais são sinal de relaxamento”, declara
Christian Alfa/Pexels
Cauda: “O balançar da cauda e sua posição também dizem sobre o humor do gatinho: cauda balançando rápido é estresse, mas devagarinho pode ser relaxamento ou prontidão para atacar uma presa ou um brinquedo”, pontua Yara
cottonbro studio/Pexels
Yara reforça que a leitura deve ser sempre feita levando em conta o todo: “O importante é que os sinais têm que ser avaliados em conjunto, que varia de cada indivíduo”
Mikhail Nilov/Pexels