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Imagine uma pessoa que tem um relatório imenso para finalizar até o início da próxima semana. Ao invés de começar o trabalho com calma e foco, faz outras tarefas e deixa essa pendência para a última hora. Esse é um exemplo da procrastinação, o famoso "deixar para depois"
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Apesar de parecer inofensiva, a procrastinação pode trazer prejuízos para a saúde mental, pessoal e profissional
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"Ao se tornar uma rotina, a procrastinação pode gerar grande estresse, angústia e frustração para o dia a dia das pessoas", afirma Ana Carolina Souza, doutora em Neurociência Comportamental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
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Segundo a especialista, por se tratar de um comportamento inconsciente, muitas pessoas têm dificuldade de controlar os padrões automáticos de procrastinação, sendo julgadas e criticadas socialmente como menos competentes e/ou engajadas
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Apesar de estar relacionada a fatores emocionais e comportamentais, a procrastinação tem uma explicação científica. Uma pesquisa publicada em 2018 na revista científica Psychological Science mostrou que existe uma base biológica para o padrão procrastinado
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Os resultados mostraram um possível papel da amígdala, região do cérebro com participação fundamental no processamento das emoções. Essa região mostrou-se maior naqueles participantes considerados procrastinadores
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Além disso, nesses mesmos indivíduos, também foi observada uma menor conexão entre a amígdala e a parte dorsal do córtex cingulado anterior (dACC), região cerebral importante para a análise e seleção dos comportamentos
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É importante ressaltar que procrastinar é normal. Todos deixam alguma tarefa ou decisão para depois em algum momento. No entanto, quando esse comportamento se torna frequente e passa a impactar a vida pessoal e profissional, é importante buscar ajuda profissional
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