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Seja uma dor repentina no estômago, joelhos tremendo, um frio no peito, coração acelerado — ou algo completamente diferente —, é provável que você tenha experimentado ciúme em algum momento da sua vida
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E, então, surge um toque de vergonha por ter esse sentimento, já que é visto, muitas vezes, como uma emoção mesquinha e básica. Mas o ciúme é realmente tão ruim assim?
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Se você consultar o Dicionário de Psicologia da Associação Americana de Psicologia, “o ciúme é listado como uma emoção negativa, logo no início da definição”, conforme explica a psicóloga e especialista em ciúme Joli Hamilton
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“Existe um preconceito contra o ciúme que diz: ‘Vamos colocar o ciúme completamente na caixa das coisas ruins.’ Exceto que, quando realmente investigamos, o ciúme está lá para nos proteger”, disse
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Hamilton, que é autora e coach de relacionamentos, estuda o ciúme há anos. Ela aponta para pesquisas que mostram que a emoção está presente em bebês a partir dos 6 meses de idade
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“A pesquisa de Sybil Hart sobre isso é linda, falando sobre como o ciúme pode aparecer na infância e, portanto, podemos vê-lo como protetor”, explica. “Ele está tentando nos manter conectados aos nossos entes queridos”
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Parte do que Hamilton descobriu apoia a ideia de que o ciúme existe para proteger o vínculo mãe-filho e, posteriormente, guardar seu parceiro de rivais. A emoção pode levar você a descobrir o que é importante e ajudar a estabelecer limites
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Idealmente, ela o impulsiona a ter conversas com entes queridos sobre o que você espera e o que é aceitável. “O ciúme é, na verdade, exatamente uma emoção evoluída. Está lá porque serviu a um propósito em algum momento”, explica a especialista
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Então, o que você pode fazer quando o monstro dos olhos verdes bate à sua porta? Hamilton tem cinco dicas sobre o que não fazer — e o que você poderia fazer em vez disso
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1. Não tire conclusões precipitadas e não entre em pânico Aprenda a perceber como seu ciúme se manifesta quando está apenas começando a aparecer. Observe as sensações em seu corpo
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2. Não entre no modo de dano Em vez disso, aprenda a regular suas emoções e seu corpo. Ela recomenda permitir-se fazer uma pausa, respirar três vezes lentamente e liberar um pouco de sua energia, estalando os dedos ou sacudindo as mãos
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3. Não entre numa espiral de vergonha Você não é uma pessoa horrível por sentir ciúmes, segundo Hamilton. “Não entre em uma espiral de vergonha”, orienta. “Em vez disso, vamos normalizar. Ciúme é um sentimento; é uma emoção. Está lá para servir a um propósito. E, quando surge, precisamos ouvi-lo”
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