Amazônia Legal registra ao menos 62 casos de violência contra jornalistas após morte de Dom e Bruno
Mario Oliveira/Ministério do Turismo
Nesta segunda-feira (5), data em que os assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira completam um ano, a ONG Repórteres Sem Fronteiras divulgou dados de violação dos direitos de jornalistas que atuam na Amazônia
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Segundo o levantamento preliminar, ao menos 62 casos foram contabilizados contra jornalistas e veículos de imprensa na região da Amazônia Legal, que engloba nove estados
TV Brasil
De acordo com os dados reunidos pela Repórteres Sem Fronteiras, entre julho de 2022 e maio de 2023, foram pelo menos 40 homens, 18 mulheres e quatro equipes que sofreram com agressões, ameaças, ataques a tiros e invasões
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“A gente tem tentado visibilizar que é necessário que o governo, o Estado brasileiro, construa e consolide um espaço favorável pro exercício livre de um jornalismo livre, plural e independente na Amazônia”, conta Artur Romeu, diretor da Repórteres Sem Fronteiras na América Latina
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Além disso, as ameaças à região não se restringem a jornalistas, como Dom Phillips. Pessoas que atuavam na comunidade e lutavam pela preservação do meio ambiente e pelos direitos dos povos indígenas, como Bruno Pereira, também correm riscos
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Um exemplo é o de integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) emitiu, em 27 de outubro de 2022, uma resolução que ampliou medidas cautelares para 11 integrantes da Univaja
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