Amazônia perdeu 3,6% da água de rios e lagos em 2024, aponta relatório

Defesa Civil Pauini

Apenas no ano passado, a Amazônia perdeu 3,6% da superfície de água em relação à extensão média de água no bioma. A seca extrema deixou a floresta por sete meses com os níveis de água abaixo da média histórica, de acordo com os dados do MapBiomas

Defesa Civil Pauini

O bioma, que tem mais da metade da superfície de água do Brasil (61%), teve quase dois terços (63% das 47 sub-bacias) de suas bacias hidrográficas registrando perda de superfície de água

Defesa Civil Pauini

Em meio à seca extrema, os casos mais graves ocorreram em sub-bacias do Rio Negro, que apresentaram uma redução de mais de 50 mil hectares em comparação à média histórica, de acordo com o estudo

Mauro Neto/ Governo do Amazonas

Apenas em 2024 o Brasil perdeu 2% da superfície de água. A análise mostra que o ano passado ficou 4% abaixo da média da série histórica, iniciada em 1985, e mostra que a última década teve 8 dos 10 anos mais secos já analisados

Mauro Neto/ Governo do Amazonas

“A dinâmica de ocupação e uso da terra no Brasil, junto com eventos climáticos extremos, causada pelo aquecimento global, está deixando o Brasil mais seco”, explica Juliano Schirmbeck, coordenador técnico do MapBiomas Água

Mauro Neto/ Governo do Amazonas

O Pantanal foi o bioma que mais perdeu superfície de água em relação à média histórica: 61%. Em 2024, o Pantanal, a maior planície alagável do planeta, ficou abaixo da média histórica durante todo o ano

ESTADÃO CONTEÚDO

Adriano Gambarini / WWF-Brasil

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