Artista cria acessórios  para driblar câmeras com reconhecimento facial 

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A prefeitura de São Paulo anunciou  a central de monitoramento do Programa Smart Sampa, sistema de vigilância que usa cerca de 13 mil câmeras com tecnologia de reconhecimento facial

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Artistas, designers e engenheiros têm desenvolvido tecnologias que buscam reduzir a capacidade das câmeras de reconhecer rosto

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A artista Iane Cabral lançou uma coleção de peças que prometem “proteger a identidade do usuário”, com LEDs que emitem infravermelho e “quebram a geometria do rosto”

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A criadora explica que softwares de reconhecimento facial usam diferenças de luminosidade para detectar a face — sistema que é confundido pelos acessórios

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Em entrevista à CNN, a artista critica o uso da tecnologia e entende a arte como forma de protesto à adoção das câmeras

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Nosso rosto é um dado sensível para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e não podemos ser vigiados dessa forma sem nosso consentimento

Iane Cabral

De acordo Marcelo Crespo, coordenador do curso de direito da ESPM, não existe algo objetivo que possa concluir que as câmeras com reconhecimento facial firam a lei, mas ele entende que os acessórios têm teor de manifesto 

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