FASE DE REPLANEJAMENTO
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Como a falta de chuva e a pressão paraguaia afetam o futuro da usina de Itaipu
A usina de Itaipu, a maior geradora de energia elétrica do mundo, prepara-se para um “novo normal”. A hidrelétrica passa por uma fase de replanejamento para um novo cenário que se impõe: mudanças climáticas, independência da Eletrobras e dívida paga
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Na prática, o que especialistas e o próprio comando de Itaipu esperam é que a usina passe a vender energia mais barata ao Brasil em seu pós-50. No entanto, ainda há variáveis em aberto nessa equação
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Também existem chances de a hidrelétrica reduzir a quantidade de energia gerada anualmente devido à crise hídrica, cujo término ainda não aparece num futuro próximo
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Em 2020, Itaipu gerou 76.382 gigawatts-hora (GWh) em energia elétrica. Foi, sozinha, responsável por suprir 10,8% de toda energia consumida pelo Brasil no ano. No Paraguai, ela abastece 85% da energia consumida
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A baixa recente na geração, segundo a própria Itaipu, tem a ver com a falta de chuvas. Dados tabulados pela administração da usina apontam que 2020 foi o ano mais seco da história da hidrelétrica, com 30% menos água afluindo para seu reservatório
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“A crise hídrica é resultado do aquecimento global e do desmatamento na Amazônia. Isso não tem solução imediata”, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico
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Itaipu diz que tem trabalhado para aumentar a eficiência e gerar cada vez mais energia com a mesma quantidade de água que passa pelas turbinas, além de investir no plantio de árvores e na preservação da mata no entorno do reservatório para que cada vez mais água chegue
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