DOULAS FORMAM REDE DE APOIO A GESTANTES
Profissionais vão além do parto
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"Informação, cuidado emocional, um pré-natal mais completo, do começo ao final da gestação, desde o parto até a amamentação" - essa foi a segunda gestação de Luciene Salvador, 29 anos, mãe de dois filhos
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É a descrição do que deveria ser a gestação de tantas outras grávidas no país, mas os números apontam para um outro lado
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O Brasil é um dos países recordistas no mundo em procedimentos invasivos, dispensáveis e violentos durante o parto
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A cesárea corresponde a 55% dos partos realizados no país, o segundo no mundo que mais realiza cirurgias desse tipo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde
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O que permitiu que Luciene e algumas outras mulheres escapassem das formas de violência obstétrica foi uma rede de apoio materializada na figura de uma única profissional: a doula
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Neste episódio do podcast Entre Vozes, Luciana Barreto se debruça sobre a violência obstétrica e a rede que vem sendo construída para combatê-la, e que tem como uma das figuras centrais a doula
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Ao longo do episódio, é possível escutar os relatos de duas mulheres que vivenciaram algumas experiências muito distintas de gestação e parto
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Luciana entrevista duas especialistas no assunto para explicar, em detalhes, como funciona essa rede de apoio chamada doulagem
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As convidadas são Morgana Eneile, doula, educadora, ativista e presidente da Associação de Doulas do Rio de Janeiro, e a também doula e placenteira Gabriela Dantas
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No episódio, o podcast trata das discussões sobre parto humanizado no SUS e sobre a relação entre racismo, vulnerabilidades socioeconômicas e violência obstétrica
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