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Uma pesquisa recente estabeleceu uma forte ligação entre o fenômeno climático El Niño e o aumento da população do mosquito Aedes aegypti em São Paulo. O estudo foi produzido pela Universidade de São Paulo (USP)
Fernando Frazão/Agência Brasil
Cientistas analisaram dados de 645 municípios paulistas entre 2008 e 2018 e constataram que, durante os períodos de El Niño, com temperaturas elevadas e chuvas intensas, os índices de infestação por larvas do mosquito cresceram significativamente
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As regiões central e norte do estado de São Paulo se mostraram mais vulneráveis à proliferação do mosquito, e as disparidades sociais também contribuíram para o agravamento do problema
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O El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, altera os padrões climáticos globais, intensificando as chuvas e elevando as temperaturas em diversas regiões
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Com a indicação de que a frequência e a intensidade desse fenômeno aumentarão nas próximas décadas, especialistas apontam que isso pode levar a um aumento ainda maior nos casos de dengue, zika e chikungunya
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Em 2023-2024 houve a maior epidemia de dengue no estado e no país como um todo, e foi um ano de El Niño. Infelizmente, a realidade mostrou que o fenômeno climático influencia bastante nesses casos
Francisco Chiaravalloti Neto, professor do Laboratório de Análise Espacial em Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP)