Estudo aponta que recuperação da aprendizagem no pós-pandemia é possível
Rovena Rosa/Agência Brasil
Um estudo conduzido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apontou que a recuperação da aprendizagem pós-pandemia é possível, embora seja um desafio
Rovena Rosa/Agência Brasil
O levantamento acompanhou o desenvolvimento de mais de 1300 crianças matriculadas na rede pública municipal de Sobral, no Ceará, e que frequentaram o segundo ano da pré-escola entre 2019 e 2022
Divulgação/Prefeitura e Sobral
À CNN Rádio, a pesquisadora e uma das responsáveis Mariane Koslinski afirmou que “compara o ritmo de desenvolvimento das crianças, em questões como nível socioeducacional e físico-motora” entre quem teve aulas presenciais e quem teve ensino remoto por mais tempo
Agência Bras
Os resultados apontaram que “quem ficou mais tempo no ensino remoto, sem interação com professores e colegas, teve ritmo mais lento de aprendizado.” Este grupo de 2021 “foi o mais prejudicado, com um ano e meio no ensino remoto.”
Rovena Rosa/Agência Brasil
O estudo longitudinal — que mede o que o aluno sabe no começo do ano e ao final — ao longo do tempo, comparando os grupos, mostra que “quando entram no último ano da educação infantil o ponto de partida é menor do que 2019”, justamente devido ao ensino remoto
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Segundo a pesquisadora, a recomposição da aprendizagem “seguida de programas e políticas” pode alcançar os níveis pré-pandemia, mas “vai variar dependendo do município e quais as políticas e ações para mitigar.”
Marcelo Camargo/Agência Brasil