Fabio Rodrigues-Pozzebom
A capacidade da Amazônia de capturar carbono pode cair drasticamente até 2030 se governos da região não reforçarem o controle sobre o desmatamento
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Um estudo inédito da RAISG e do Woodwell Climate Research Center prevê que a Amazônia pode perder até 2,94 bilhões de toneladas de carbono armazenadas nas florestas nos próximos cinco anos
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Os pesquisadores analisaram três cenários possíveis para o futuro do bioma, considerando diferentes níveis de proteção e fiscalização ambiental
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No cenário mais crítico, de “ausência de territórios indígenas e áreas naturais protegidas”, a Amazônia passaria de armazenar 85 bilhões de toneladas de carbono em 2023 para 82,2 bilhões em 2030 — uma redução de 3,5%
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Essa perda seria causada pelo avanço descontrolado da agropecuária, da mineração e de obras de infraestrutura sobre os territórios florestais
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Em um cenário intermediário, chamado de “regulação permissiva”, a redução seria de 2,7%, com perda de 2,29 bilhões de toneladas até o fim da década
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Já no caso de “inércia” — sem mudanças significativas nas políticas ambientais —, a queda seria de 2%, o equivalente a 1,1 bilhão de toneladas
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Os dados indicam que a capacidade de captura de carbono da Amazônia já vem diminuindo
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