Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os registros de violência contra mulheres indígenas aumentaram 258% entre 2014 e 2023. É o que aponta um levantamento inédito do coletivo Gênero e Número
Marcelo Camargo/Agência Brasil
A vulnerabilidade dessa parcela da população fica ainda mais evidente quando compara-se com a média nacional de 207% entre brasileiras de todas as raças no mesmo período
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A discrepância maior se dá justamente nesta última — o número saltou para 297% entre as mulheres indígenas. Já entre as brasileiras em geral, o aumento chegou a 188%. A violência sexual engloba casos de assédio, estupro, pornografia infantil e exploração sexual
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Nossas leis e políticas públicas de enfrentamento à violência ainda não alcançam as mulheres originárias – nem em termos conceituais, por não levarem em conta as especificidades desses grupos, nem geográficos, já que os aparatos de denúncia e acolhimento, muitas vezes, são inacessíveis
Bruna de Lara, coordenadora de jornalismo e distribuição da Associação Gênero e Número
Outro dado que chama a atenção é o perfil das vítimas desse tipo de abuso: 50% delas são meninas menores de 14 anos. Nessa faixa etária, qualquer ato de natureza sexual configura estupro de vulnerável,
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Entre os agressores, os companheiros e ex-companheiros se destacam, sejam para cometer violência física, psicológica ou sexual, um padrão que se repete em toda a população brasileira
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