NOVOS HABITANTES?
WWF Brasil
Estudo revela que o Brasil é celeiro de animais ainda desconhecidos
Cientistas conseguem prever onde estão os seres vivos ainda não catalogados; pela amostragem, 10% estão no território brasileiro
WWF Brasil
Até o momento, a lista dos animais que habitam a Terra já está na casa de 1,5 milhão. E estimativas recentes apontam para um fosso abissal de desconhecimento — no total, o planeta seria habitado por 8,7 milhões de espécies diferentes
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Em um novo estudo, pesquisadores utilizaram amostragem de animais vertebrados terrestres, cravaram onde estão esses seres vivos ainda desconhecidos e quais os tipos deles
WWF Brasil
Todas as conclusões foram obtidas a partir da concepção de modelos matemáticos
WWF Brasil
Esses modelos permitiram mapear as regiões da Terra com maiores quantidades de espécies formalmente desconhecidas, fornecendo uma previsão para cada pedaço do nosso mapa”
Mario Ribeiro de Moura, biólogo, ecólogo brasileiro e professor da Universidade Federal da Paraíba
A conclusão principal é que as florestas tropicais são o principal celeiro desses vertebrados ainda não catalogados. Metade dessas espécies são desse tipo de bioma e 25% delas estão concentradas em quatro países: Brasil, Indonésia, Madagascar e Colômbia
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O estudo permite ainda tipificar as futuras descobertas: 48% serão de répteis, como lagartixas, serpentes e lagartos; 30%, de anfíbios, como sapos, pererecas e rãs; 15% de mamíferos, principalmente roedores e morcegos; e 6% de aves, na maior parte as canoras
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O maior número dessas potenciais descobertas está no Brasil
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Se somarmos as previsões computadas ao longo de todo o território brasileiro, verificamos que elas representam 10% do total de espécies desconhecidas estimadas para o planeta”,
Mario Ribeiro de Moura, biólogo, ecólogo brasileiro e professor da Universidade Federal da Paraíba
Com o desmatamento e todas as agressões ambientais, os pesquisadores temem que muitas dessas espécies sejam extintas antes mesmo de serem descobertas oficialmente
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[Seriam] para sempre perdidas. Permaneceremos ignorantes sobre os possíveis valores ecológicos, serviços ecossistêmicos e até mesmo relevância econômica que essa espécie pudesse vir a apresentar”
Mario Ribeiro de Moura, biólogo, ecólogo brasileiro e professor da Universidade Federal da Paraíba
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