Alimentos ultraprocessados aumentam riscos de problemas cardíacos

CUIDADO! Unsplash Alimentos ultraprocessados aumentam riscos de problemas cardíacos

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Pizzas, hambúrgueres, refrigerantes e doces, como balas ou sorvetes, podem estar associados ao risco de doenças como infarto e AVC Unsplash

O estudo avaliou 3.003 adultos sem problemas cardiovasculares, entre os anos de 1991 e 2008. Segundo os dados, os participantes consumiram, em média, cerca de 7,5 porções de alimentos ultraprocessados diariamente Unsplash

No total, os cientistas identificaram o desenvolvimento de 648 casos de doenças cardiovasculares (DCV) nos indivíduos testados, sendo 251 considerados graves. Outros 163 casos de doença arterial coronariana (DAV) também foram observados Unsplash

Ainda que outras populações possam ter resultados diferentes, a conclusão pelo estudo impacta diretamente o Brasil. Isso porque, segundo o IBGE, alimentos ultraprocessados representavam, entre 2017 e 2018, cerca de 18% das calorias consumidas no país Unsplash

Nesse contexto, o consumo de alimentos como pizzas, carnes salgadas/secas/defumadas, salgadinhos, refrigerantes, doces e biscoitos, esteve presente em mais de 20% das refeições de famílias das regiões Sul e Sudeste Unsplash

A proporção, inclusive, também aumenta nas grandes cidades e em famílias mais ricas Unsplash

De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, a isquemia cardíaca foi a principal causa das mortes no Brasil em 2017 e, no mundo, segundo a OMS, doenças cardíacas foram as principais causas de morte nos últimos 20 anos Unsplash

E esse número não para de crescer. Segundo as organizações, essas doenças mataram cerca de duas milhões de pessoas em 2000 e nove milhões em 2019 - representando cerca de 16% do total de mortes Unsplash

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