SEM IMUNIDADE?
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7 fatos sobre a reinfecção pela Covid-19
Especialistas explicam quais são os riscos e a gravidade de novas infecções pelo novo coronavírus
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O primeiro caso de uma segunda infecção pela Covid-19 no Brasil foi confirmado laboratorialmente em dezembro de 2020, pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
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Para ser considerado um caso de reinfecção, o paciente precisa ter dois resultados positivos, verificados por meio da técnica de diagnóstico molecular (RT-PCR), com intervalo igual ou superior a 90 dias entre os dois momentos da infecção, independentemente da condição clínica
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Risco de reinfecção é incerto
A reinfecção pelo novo coronavírus é possível e já foi comprovada cientificamente. No entanto, o risco ainda é incerto
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A maioria dos infectados durante a primeira onda da Covid-19 não foi diagnosticada com o teste molecular (RT-PCR) ou sorológico. Em geral, a maior parte das pessoas também não foi internada e/ou tratada em hospitais, o que abre uma lacuna nos registros dos bancos de dados
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Além disso, as variantes da Covid-19 elevaram o risco de reinfecção
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Temos cepas que apresentam maior capacidade de transmissibilidade circulando em todo o país. Como elas são transmitidas com muito mais facilidade, há um risco maior de que quem já teve a infecção possa adquirir novamente"
Rodrigo Molina, infectologista
Sintomas podem ser mais fortes na reinfecção
Um estudo conduzido por pesquisadores da Fiocruz mostrou que a segunda infecção por Covid-19 pode provocar sintomas mais fortes do que a primeira
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O estudo mostrou que pessoas infectadas pela primeira vez com sintomas brandos ou nenhum sintoma podem não produzir uma resposta imunológica específica, ficando suscetíveis a uma segunda infecção
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Especialistas dizem que a segunda infecção pode ser mais grave, mas isso varia muito de uma pessoa para outra
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Quanto tempo duram os anticorpos contra a Covid-19?
Ainda não há um consenso sobre a duração e a eficácia dos anticorpos produzidos pelo organismo contra o SARS-CoV-2, mas um estudo publicado no Lancet Microbe, revela que o ritmo de diminuição pode variar de poucos dias a nove meses
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Alerta para interpretação dos testes de anticorpos
Rodrigo Molina ressalta que a identificação de anticorpos não deve ser entendida como um passaporte de imunidade. "O resultado IgG, por exemplo, mostra apenas que em algum momento a pessoa teve contato com o vírus, não significa que a pessoa está protegida”
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Quantas vezes uma pessoa pode se reinfectar?
A resposta ainda está em investigação. Segundo Rodrigo Molina, os registros mostram, até o momento, que as pessoas têm sido infectadas apenas duas vezes
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Reinfecção pode ser mais comum em idosos
Um estudo do Instituto Statens Serum, da Dinamarca, apontou que as reinfecções por Covid-19 são relativamente raras e podem ser mais comuns em pessoas com mais de 65 anos
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Os pesquisadores observaram, ainda, que a maioria das pessoas que teve Covid-19 parecia ter proteção contra reinfecção por cerca de seis meses
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As medidas de prevenção são as mesmas para quem já pegou Covid-19
Segundo Rodrigo Molina, os cuidados continuam os mesmos: lavar as mãos regularmente, utilizar máscaras de forma correta e evitar aglomerações
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