Bárbara Valle
Nos últimos anos têm sido identificados na Amazônia monumentos de conchas e terra, construídos há milhares de anos por populações indígenas coletoras e pescadoras
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Ao escavar e estudar esses sítios arqueológicos, conhecidos como sambaquis, pesquisadores brasileiros e franceses têm encontrado vestígios das transformações na biodiversidade e nas práticas alimentares dos povos que ocuparam a floresta
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Pesquisadores do Museu Nacional de História Natural (MNHN), da França, apresentaram achados iniciais da missão arqueológica franco-brasileira no Fórum Brasil-França “Florestas, Biodiversidade e Sociedades Humanas”, realizado em São Paulo
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Organizado pelo MNHN, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a FAPESP, o evento discute a biodiversidade florestal, os ecossistemas e suas relações com as sociedades humanas, do passado e do presente
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“Normalmente, os sambaquis são locais de memória, que foram visitados, reconstruídos e reocupados ao longo de milhares de anos, desde cerca de 3 mil anos atrás", disse Gabriela Prestes Carneiro, pesquisadora do MNHN
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A arqueóloga integra um projeto financiado pela FAPESP sobre povos indígenas e o meio ambiente na Amazônia antiga, que mostrou que o bioma foi densamente habitado e moldado pela ação humana
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