Organização alerta sobre violação de privacidade em sites de ensino online
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Um estudo feito pela ONG Human Rights Watch revelou que sites educacionais usados no Brasil coletam informações pessoais dos estudantes.
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Segundo a diretora adjunta da organização, Anna Livia Arida, a investigação começou durante a pandemia de Covid-19.
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A maioria das secretarias de educação teve de lançar mão de aplicativos educacionais para passar conteúdo para crianças e adolescentes.
Anna Livia Arida, diretora adjunta da Human Rights Watch.
O estudo listou os aplicativos desenvolvidos ou apoiados pelas secretarias e examinou como os dados dos estudantes estavam sendo tratados.
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O que descobrimos foi que muitos deles vigiavam os estudantes para além da sala de aula, mergulhando na vida privada.
Anna Livia Arida, diretora adjunta da Human Rights Watch.
A pesquisa revelou que esses sites coletavam dados pessoais desses estudantes, como localização e interesses, e em seguida repassavam essas informações para empresas de publicidade comportamental.
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Essa é uma violação clara da privacidade de crianças e adolescentes, e vimos que essa prática não acabou durante a pandemia.
Anna Livia Arida, diretora adjunta da Human Rights Watch.
Anna Livia ressaltou que rastrear e monitorar os estudantes não é necessário para fornecer serviços educacionais. Além disso, lembrou que crianças e adolescentes são “mais influenciáveis pelos conteúdos”.
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Essa publicidade que chega pode direcionar para hábitos, valores e desejos de compra que não estão no seu melhor interesse.
Anna Livia Arida, diretora adjunta da Human Rights Watch.