FAVELA EM 3D

Projeto do Massachusetts Institute of Technology (MIT) busca mapear digitalmente a Rocinha, maior favela do Brasil

MIT Senseable City Lab

Um laboratório do MIT, nos Estados Unidos, divulgou no fim de abril os primeiros resultados de um projeto de mapeamento digital da Rocinha

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O sistema do MIT cria, com escaneamento a laser,  imagens em 3D do entorno e possibilita o registro de dimensões, distâncias e elevações das ruas, vielas e construções

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Pelo método, são registrados 300 mil pontos por segundo, que, juntos, formam um mapa digital. O sistema também detecta pessoas, mas as imagens delas são apagadas

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Para Fábio Duarte, coautor da pesquisa, o mapeamento é um avanço técnico e social e pode ajudar em projetos de fornecimento de luz, água e esgoto, por exemplo

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Nesta primeira fase, foram captadas  imagens de uma pequena área da favela, e para que o restante da Rocinha seja registrado é necessário um investimento de R$ 300 mil

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Os moradores da Rocinha são céticos quanto ao uso do projeto para melhorias na comunidade que há anos atrai atenção de estrangeiros, de turistas a pesquisadores

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Nosso grande problema não é a falta de mapeamento,  mas a existência da favela em si, com 30 valas de esgoto a céu a aberto, falta de energia elétrica e de água encanada

Ocimar dos Santos, presidente da ONG Rocinha.org, nascido e criado na comunidade

Representantes da comunidade reconhecem, porém, que o mapeamento detalhado seria importante e poderia ajudar no planejamento

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