Racismo recreativo? Entenda condenação de Léo Lins por piada

INSTAGRAM/LEO LINS

O humorista Léo Lins foi condenado a oito anos e três meses de prisão por piadas preconceituosas feitas em um show postado no canal dele no YouTube

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Além do regime fechado,  o comediante deve pagar uma multa de R$ 1,4 milhão e uma indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos

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O caso é um exemplo de racismo recreativo, termo usado para práticas que tentam minimizar ofensas racistas pelo contexto de entretenimento, de acordo com advogados ouvidos pela CNN

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O fato é que o fundo  é o mesmo, é o racismo e tem como objetivo ofender a determinados grupos, seja em razão da pele, da cor,  da raça também

Antonio Gonçalves, criminalista

Na decisão sobre Léo Lins, a Justiça entendeu que as falas do humorista ultrapassam a liberdade artística e configuram discurso discriminatório

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No vídeo, o humorista faz uma série de piadas contra negros, idosos, obesos, soropositivos, homossexuais, povos originários, nordestinos, evangélicos, judeus, além de pessoas com deficiência

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Ao longo do show, o réu admitiu o caráter preconceituoso de suas anedotas, demonstrou descaso com a possível reação das vítimas e afirmou estar ciente de que poderia enfrentar problemas judiciais devido ao teor das falas

Texto da condenação

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