Uma pessoa LGBTI+ foi morta violentamente a cada 32 horas no Brasil em 2022
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No Brasil, uma pessoa LGBTI+ foi morta violentamente a cada 32 horas em 2022. Ao todo, foram assassinadas 273 pessoas entre janeiro e dezembro do ano passado, de acordo com o Dossiê de Mortes e Violências Contra LGBTI+ no Brasil
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Mais da metade das vítimas, 159 pessoas, foram travestis e mulheres trans, representando 58% dos assassinatos. Ao todo, 96 homens gays foram mortos de forma violenta em 2022
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Cerca de um terço das vítimas tinham entre 20 e 29 anos de idade. Já 19% delas tinham entre 30 e 39 anos
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O Estado do Ceará foi o que teve a maior mortalidade violenta de LGBTI+ em 2022. Foram 34 mortes. Em São Paulo, 29 assassinatos foram contabilizados
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Considerando o número de vítimas para cada 1 milhão de habitantes, o Ceará também lidera o ranking (3,8 mortes), seguido por Alagoas (3,52) e pelo Amazonas (3,29)
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O documento será lançado oficialmente no dia 16 de maio em Brasília, durante evento da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, ligada ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania
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